
Estamos vivendo numa sociedade baseado na informação e no conhecimento que alavancada pela TI provoca transformações a níveis nunca vistos. Estas transformações têm um forte impacto em todos os setores e em todos os sentidos. A sociedade também é afetada, assim como os cidadãos que a compõem. Nesta sociedade as práticas informacionais de geração, transferência, acesso e uso da informação podem constituir-se em elementos que facilitam ou impedem o desenvolvimento da cidadania. A Internet possui características que podem ser exploradas no sentido de atuarem como elementos facilitadores do desenvolvimento da cidadania.
A questão da privacidade e segurança da rede mundial de computadores é um tema que tem sido amplamente debatida, no entanto muitos cientistas da computação têm avançado em suas pesquisas, objetivando criar mecanismos de segurança cada vez mais eficientes. Sabemos que precisamos de profissionais com caráter ético e consciência social. Precisamos de uma legislação menos omissa, que garanta ao cidadão seus direitos primordiais.
A questão da ética na tecnologia parece ser conseqüência da falta de difusão da ética como prática cotidiana entre as pessoas. Os valores e referências de uma sociedade competitiva e centrada em resultados parecem sugerir uma constante necessidade de superação, valorizando a diversidade da busca e vendo qualquer limitação como um problema. E a ética é uma limitação. Sendo a ética um limite em si, ela se torna um problema. A grande questão que se nos apresenta é a de escolher coletivamente quais os traços delimitadores da ética. Essa escolha determinará o rumo e o perfil de nosso futuro.
A Ética, seja ela aplicada à tecnologia ou qualquer outra área de atuação, é uma escolha do indivíduo. Se ela é um conceito do homem e para o homem, é no escolher que o ser humano define seu caminho e seu futuro. Neste debate sobre Ética deve se ter sempre em mente que a escolha final é de cada um.
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